domingo, 29 de maio de 2011

PRIORIDADE É A EDUCAÇÃO? SIM OU NÃO?

UNIDOS PELA EDUCAÇÃO:
“DE NORTE A SUL, DAS LETRAS AOS NÚMEROS” 

Você leitor que está nos encontrando pela primeira vez em nosso blog, permita-nos apresentarmos: somos o movimento “Unidos pela Educação”; o seu espaço em que iremos dialogar sobre assuntos da realidade da educação brasileira.
Nesse primeiro diálogo iremos tentar dar uma responda a seguinte questão: Prioridade é a educação? Sim ou não?
Um levantamento feito pela enquete do Ibope no inicio de 2008 revelava que educação  estava em sexto lugar na longa fila das prioridades dos eleitores. Isso ainda era um avanço, pois no ano anterior, a educação estava em sétimo lugar, atrás de emprego, saúde, segurança, combate às drogas, corrupção e fome. Isso demonstra que a educação não é umas das prioridades dos eleitores. Esses levantamentos, como muitas outras pesquisas, revelam um enorme desinteresse dos brasileiros quando o assunto é educação.
De norte a sul desse país a educação é sempre lembrada e cobrada, mas na hora do voto, a população quer como prioridade do candidato soluções de saúde, emprego, segurança e outras assistências, deixando as letras e os números num segundo plano.
Mas será que a educação deve ser realmente prioridade para se tornar a base da família? E os candidatos à eleição, deveriam incorporar o tema educação como uma mobilização total na sociedade? São questões difíceis de responder.
Indicadores revelam uma triste realidade em nossa educação: o ensino precisa de atenção especial.
Conteúdos fundamentais como o português e a matemática, estão cada vez mais longe de uma aprendizagem ideal. A educação é a responsável pela qualidade de vida de um país. Por que digo isso? Digo, devido analises e observações feitas em municípios, estados e até países que priorizam a Educação Básica, Fundamental e Média e investem pesado em estudos científicos, pesquisas e conhecimentos de uma forma geral, tornando-se lugares diferenciados em relação a outros.
O investimento tem que existir, se já existe, tem que ser ampliado e bem gerido, para que, a participação da sociedade se torne real e freqüente, assim gerando novos aprendizados, estudos e oportunidades.
Nesse sentido, os políticos desempenham um papel fundamental na incorporação do tema educação por meio de suas palavras, pois como dizem: as palavras devem sair do papel, pois só assim, elas terão poder. É obrigação do município, do estado e do governo federal, o comprometimento e a fidelidade com a população, assim os eleitores teriam mais consciência na hora do voto, e não iriam relevar tópicos que surgem de uma má educação.
Portanto, nessas eleições, leve em consideração que para termos qualquer benefício, primeiro devemos priorizar a educação. Um país como o Brasil, em que 100% das pessoas reconhecem as deficiências da educação e sua importância para o futuro do país, mesmo na hora de decidir, a decisão é definida pelo horizonte econômico da pessoa e não por um futuro promissor que ela teria. Isso de fato acontece muito em cidades pequenas, que formam a maioria dos municípios brasileiros, leva-se uma vida de dinheiro curto e orçamento controlado, em que o salário mínimo chega a ser quase um privilégio, e metade do eleitorado sobrevive com renda média de R$ 100,00 por mês ou até menos. Nessa situação, a escolha é óbvia entre ganhos futuros e resolução para os problemas imediatos, o eleitor ficará com a segunda opção.
Mas se não houver movimentos que tenham como foco que seria a educação vamos perder forças e a luta, de Norte a Sul desse país, fracassará e nunca surgirá um universo novo, em que a qualidade de ensino seja para todos continuará sendo para poucos.
Unidos pela Educação, nesse eu Acredito!
Autores: Es. Doroteu Júnior e Ms. Elis Gusmão
Publicação feita no Jornal Popular de Sertãozinho-SP no dia 17/10/2008