sábado, 3 de março de 2012

MÚSICA E MATEMÁTICA - UM BELO RELACIONAMENTO!

MÚSICA E MATEMÁTICA - UM BELO RELACIONAMENTO!

Olá pessoal, sou o professor Doroteu e estarei falando um pouco da relação da Música com a Matemática e como surgiu esse belo relacionamento?
Nesse artigo, não iremos obviamente abordar todas as dimensões possíveis das relações entre a música e a matemática, até porque ficaríamos horas e horas e não acabaríamos o assunto de complexo é essa relação.
As relações entre a música e matemática são muito anosas. Desde o século VI a.c., os pitagóricos enfatizaram o papel exercido pelo número e pela proporção na concepção do universo. Eles analisavam que a música conclui uma aritmética apagada e que a harmonia é a proporção que une os princípios contrários presentes na constituição de qualquer ser.
Na maioria dos povos da Antiguidade se deparam em manifestações destes dois campos. O belo poder da música já se expressava na mitologia grega em Orfeu, cujo canto acompanhado de lira tomava os rios, domava feras e movia pedras. A matemática também por sua vez, estava presente desde os tempos mais remotos, isto é, na contagem das coisas. O belo relacionamento entre essas duas áreas torna-se necessário a partir da necessidade de equacionar e solucionar problemas da consonância¹, buscando fundamentos e justificando conceitos.

Um dos primeiros sinais do casamento entre a matemática e a música surgem no século VI a.C. quando a descoberta de Pitágoras com seu monocórdio sendo uma das mais belas descobertas, que fundiu na época a matemática e a música. Os Pitagóricos foram os únicos até Aristóteles a fundamentar cientificamente a música, começando a desenvolvê-la e tornando-se aqueles mais preocupados por este assunto.
Falando um pouco dessa bela descoberta, segundo conta a lenda, ao passar em frente a uma oficina de um ferreiro, Pitágoras percebeu que as batidas de martelos de diferentes pesos causavam sons que eram agradáveis ao ouvido e se combinavam muito bem. Para pesquisar estes sons, Pitágoras teria esticado uma corda musical que produzia um determinado som que tomou como fundamental, o tom. Fez marcas na corda que a dividiam em doze secções iguais, este instrumento mais tarde seria chamado de monocórdio, no qual se assemelha a um violão, mas tem apenas uma corda
.

Pitágoras buscava relações de comprimentos – razões de números inteiros – que produzissem determinados intervalos sonoros. Deu continuidade a seus experimentos investigando a relação entre o comprimento de uma corda vibrante e o tom musical produzido por ela. Este experimento de Pitágoras é a primeira experiência registrada na história da ciência, no sentido de isolar algum dispositivo para observar fenômenos de forma artificial.
Pitágoras observou que pressionando um ponto situado a ¾ do comprimento da corda em relação a sua extremidade – o que equivale a reduzi-la a ¾ de seu tamanho original – e tocando-a a seguir, ouvia-se uma quarta acima do tom emitido pela corda inteira. Exercida a pressão a 2/3 do tamanho original da corda, ouvia-se uma quinta acima e a ½ obtinha-se a oitava do som original.
A partir desta experiência, os intervalos passam a denominarem-se consonâncias pitagóricas, como já falamos acima. Assim, se o comprimento original da corda for 12 e se a reduzirmos para 9, ouviremos a quarta, para 8, a quinta, para 6, a oitava.
No próximo artigo falaremos um pouco sobre quem foi Pitágoras.
Fiquem com Deus, abraços.

Vocabulário:
Consonância¹: é uma harmonia, um acorde ou um intervalo considerado estável, em relação a uma dissonância que é considerada instável.
Monocórdio²: Instrumento musical com uma só corda.

Referências Bibliográficas
Professor Es. Edivaldo Doroteu dos Santos Junior Gusmão

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(Somando Sons e Tocando Números)